sábado, 23 de janeiro de 2016

Crises dos 20 anos


Sempre fui propensa a crises existenciais. Desde que eu me lembro por gente sempre tenho uma “idade de crise” aonde minha vida deve chegar e mudar completamente. Já foram os 15 anos, aonde magicamente minha vida ia virar uma série americana com muitos dramas e garotos (não, não foi assim que aconteceu). Depois os 18 anos, quando eu seria mais segura do que quero da vida (é, ainda não). Depois nos 20 anos. Sério, v i n t e anos, agora que tudo vai mudar e vou virar adulta! (Não, não foi dessa vez). 

Hoje, 21 anos eu passo pelo o que é popularmente conhecido como crise dos 20. Não basta ser uma crise que foca o presente e no futuro próximo, mas uma repleta reflexão da minha vida e do que eu posso fazer para mudar. E que se eu quero estar em um ponto x da minha vida, preciso fazer n coisas pra que aconteça. Que sou adulta e sou totalmente responsável pelo o que eu vou fazer com a minha vida. 



O Hank Green fez um vídeo muito bom uma vez sobre como criamos nós mesmos. Desde o que somos até nossas amizades e relacionamentos. E porque todas as pessoas criam, todas estão aterrorizadas em algum grau. O meu medo e de não fazer nada e minha vida continuar na mesma por eu não me esforço e acreditar em mim. Ou me esforçar, muito, e descobrir no final que não é exatamente o que eu queria. De uma forma ou de outra, fazer alguma coisa parece ser o caminho mais viável, mas não sei O QUE fazer. 
A grande questão é: eu ainda não sei o que fazer daqui um ou dois anos. Não sei se continuo estudando e entro tento fazer mestrado. Se faço outra faculdade. Se presto qualquer concurso público para me estabelecer financeiramente e ter dinheiro para outras coisas. Se me arrisco a fazer algo incerto. Eu nem sei se sou o tipo de pessoa que deixa a vida levar ou o tipo de pessoa que planeja para dar certo. E algumas coisas da lista de possíveis futuros precisam de atenção e planejamento para acontecer. 

Sei que o mundo não vai acabar e que posso mudar de ideia ao longo da vida. Mas não consigo ser passiva e esperar por algo que sei que vai precisar do meu esforço e dedicação. Não sei o que seria pior: me decepcionar ou nem ao menos tentar.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

(Re)começo



Mesmo que a virada de ano para o outro seja somente uma marcação de tempo, eu gosto do clima de ano novo. De ano novo, vida nova. De criar metas, querer alcançar novos objetivos e ser a melhor versão de nós mesmos no ano que estar por vir. E não foi diferente quando o relógio chegou há meia-noite do dia 01 de janeiro de 2016.

Esse ano decidi que ia fazer um journal para me organizar e para guardar um pouco sobre tudo que acontecer durante o ano. Até poucos anos atrás, eu tinha medo disso. De guardar e criar novas memórias, e com isso ter motivo para sofrer. Medo de desejar coisas boas fizessem que algo ruim acontece. Medo do karma me pegar desprevenida.

De um tempo pra cá eu perdi esse medo. E isso me ajudou muito, me fez mudar e crescer. Me fez criar histórias. A grande maioria delas não ficaram registradas em lugar nenhum, mas fizeram os dois últimos anos incríveis.

Esse ano que quero poder guardar um pouco mais sobre mim, de todas as coisas que acontecem. Poder perceber as nuances da minha personalidade através do tempo. Por isso estou aqui, voltando para esse blog. Espero que dessa vez dure.